Não se suicidar é preciso

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APRESENTANDO O SUICÍDIO

Não se suicidar é preciso. Atente para a profundidade deste quarto livro do jovem Rossyr Berny. Venho acompanhando com profundo interesse o seu labor literário desde o polêmico Homem-Autômato, por isso falo com segurança sobre sua obra.

Os tabus que a sociedade moderna vem rompendo não param na questão da virgindade, da bissexualidade, do amor livre e outros tantos paradigmas sociais. Agora Rossyr nos coloca, no meio da rua, uma palavra que todos algum dia pensaram em praticar, que tantos tentaram e que um grande número levou a cabo: o suicídio.

Para combater-se um grande problema não basta odiá-lo ou adiá-lo, guardando-o a sete chaves, para que nos vá corroendo em sigilo. É necessário abri-lo como os estudantes de medicina abrem um cadáver. Não só buscam a aprendizagem, a causa da morte, mas, sobretudo, como passar a evitá-la. É o que está fazendo este ousado poeta, unido a sua primazia em elaborar o verso. Coloca o suicídio para todos nós — suicidas em potencial — como um quebra-cabeça que deve ser decifrado e, uma vez descoberto o segredo da montagem, estão explicados os motivos que levam tantos ao extermínio de si mesmos. É preciso debater e descobrir eficazes remédios para esta aflição. Uma coisa é certa: quanto mais se reprime um sério problema, de súbito, ele explodirá mais insolúvel.

Rossyr Berny deixou este tema gestar em si. Aconteceu com vagar e sem medo; com a incerteza que caracteriza os que veem a vida com realismo desesperador, mas também com a fria certeza de fazer um sério trabalho.

“Escrever este livro foi um S.O.S. para mim mesmo, um berro de medo, para que eu me socorresse”, confessou-me o Rossyr, quando perguntei como surgiu a ideia deste tema. Foi só o começo. Percebendo a seriedade de sua proposta e a infinitude de pessoas que se autoimolam por acharem que nada mais as prende neste mundo, pensou em estender sua mão, buscando apoio e ajudando a amparar.

Sabendo do caminho perigoso e movediço em que pisava, Rossyr estudou muito sobre o assunto. Leu e analisou O suicídio, de Durkheim. Leu o poeta Goethe, que provocou uma onda de suicídios na sua época com a publicação do livro Os sofrimentos do jovem Werther. Por outro lado, buscou a valiosa experiência com o Centro de Valorização da Vida — Samaritanos, entidade exclusivamente dirigida às pessoas aflitas e que pensam praticar o suicídio.

Acertadamente, Rossyr Berny não faz de seu livro um “manual bonzinho”, de como não se suicidar. Ele concorda com o suicida em potencial que o mundo está caindo de podre. Mas também mostra que é preciso readubá-lo, cuidá-lo como a uma criança desprotegida, para que, amanhã, este seja um mundo adulto e bom.

Jerônimo Motta

Informação adicional

Peso 2 kg
Dimensões 14 × 1 × 21 cm