Quando caem as flores no outono

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Descrição

As flores que caem no outono de Pablo Gabriel Ribeiro Danielli deveriam cair como estágio de vida, mas também buscam multiplicar-se em cores o ano inteiro. Como a Poesia, o propósito de renovação somente os poetas têm a exata medida.
E ao longo da obra desnudam-se 91 poemas em prosa e verso, tematizados em vários prismas, eivados de sentimentos bons, como, enfim, deve ser o propósito humano. Muito mais vertido do Poeta.
E temos ótimos exemplos onde a arte poética se concretiza plenamente: O amor ressurgiu novamente / Saiu de minha boca, através de minhas palavras, / Servindo de presente, encantando gente. / Ouvidos por vezes, ao longe, por poucos, / Sentido de perto por muitos. // Apreciados por raros e guardados em potes de barro, / Para ser usado nos raros dias de alegria. (Potes de barro, pág. 22)
Consciente de seu tempo, o poeta comprometido toma posição em favor da justiça social, convencido de que com a crítica se chega a bom termo: Seria uma honra / Ver o povo sorrindo, / Cantando e dançando. / Pelas ruas gritando / Versos declamando, / A engrenagem do país funcionando. / Selos postais de um país / Com algo a mais além do carnaval, / Morro e feijoada. (Honras de Estado, pág. 50).
Pablo Gabriel bem encerra a filosofia de sua obra quando nos ensina: Não pedi para estar aqui / Mas e daí, quem pediu? / Já que aqui se está, / Resta fazer o sol clarear. (Corpo presente, pág. 72)

Rossyr Berny – Edito